18 julho 2008

.::A Queda de Khrün::.

O toque da trombeta do sentinela mais externo avisou: o rompimento da antiga aliança se cumprira.
Khrün alvoroçara-se. Não esperavam este golpe de quem por tanto tempo lutou ao seu lado.
As muralhas azuis de Khrün cintilavam junto de seu estandarte azul e prata. O dia tinha escurecido, apesar de ser meio-dia, e a única fonte de luz era a própria Khrün e seu exército em formação.
Ouvia-se ao longe um som surdo do gigantesco exército dos corrompidos.
O próprio herói khrüniano tomou a frente do exército, montado em seu magnífico cavalo branco. E disse:
"Meus irmãos! Hoje lutaremos contra nosso próprio sangue. É de conhecimento de todos que nossos aliados não precisam mais de nós. Corromperam-se com a mais nojenta e asquerosa estirpe mercenária. Jamais nos renderemos a uma atitude tão vil. Defendamos nossa honra, nossas terras puras, nossas belas mulheres, nossas crianças, nossos animais e toda nossa alegria do povo corrompido que se aproxima. Nossos feitos serão cantados por todo o sempre por todos os bardos e animadores do povo que possam existir: lembrarão da nobre aldeia que defendeu sua pureza contra seus iguais que se corromperam! Os traidores não terão sequer nota de rodapé em toda a História... traíram nossa aliança e nosso sangue! Força homens! Expulsemos os corrompidos de nossa terra!"
A multidão urrava em extase, brandindo as espadas.

O exército dos corrompidos parara logo às muralhas.
E com um estampido investiu contra a muralha de Khrün. Investiram duas vezes. Três. Quatro. Até que um pedaço da muralha cedeu e as hordas invasoras começaram a entrar nas terras puras. As falanges khrunianas demonstravam todo seu valor contra a cavalaria inimiga. Porém os corrompidos tinham gigantesca vantagem numérica. E mesmo com toda bravura do povo khruniano eles entraram na cidade.
Vendo o sangue de seus irmãos manchando o solo querido, o herói khruniano lutava com lágrimas aos olhos. E isso o fazia derrubar ainda mais inimigos.
Enquanto isso o herói corrompido adentrava as muralhas. Ao vê-lo o herói khruniano investiu com toda fúria. Derrubou 15, 20, 30 inimigos em sua investida. Mas finalmente foi cercado e derrubado de seu cavalo.
E ali entrou para a história como o herói da maior aldeia que todo o continente leste jamais vira. Os inimigos foram subjugados tempos depois pelos próprios mercenários com quem haviam se aliado, e se arrependeram amargamente de terem abandonado a valiosa Khrün. Porém era tarde.
Khrün já era mais do que uma simples aldeia.
Khrün já era A História.

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A metáfora transcende o tempo, as palavras e os sentimentos que já não existem...
Mas a grandiosa Khrün sempre foi e continuará sendo A História.

2 Comentários:

Blogger **...Nanda...** disse...

noooooooooooooooooooossa
demais demais demais
algumas msgns pelo ar
outras eu nem consegui pegar =P
maaaaas
oq importa é q consegui ler inteiro
aushauiohsiuoahs
e gostei....não diga "nem tanto" ta?
=P
bjooooooos

19/7/08 16:28  
Blogger _d.aia_ disse...

Cinematografico... eh incrivel como eh gostoso ler oq vc escreve... e a cena vai sendo toda montada na mente. A história eh ótima e a forma d ser escrita tbm... então... sem mais... parabéns. Ta ótimo msm. E q Khrün continue sempre sendo A História. =)... bjss...

19/7/08 23:54  

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