Última Dose na Última Madrugada
Num súbito piscar de olhos, no breu momentâneo...
De sonhos foi feito o universo enquanto a luz se apagou.
E dos sonhos foi feita a desilusão enquanto se esperava o que não vinha
E da desilusão foi feito o ódio enquanto se planejava a vingança
E do ódio foi feito o prazer enquanto se executava a pena capital
E do prazer foi feito o êxtase enquanto se sentia completo e satisfeito
E do êxtase foi feita a dúvida enquanto se lembrava do passado
E da dúvida foi feito o arrependimento enquanto se fumava um charuto paraguaio
E do arrependimento... foi feito o pleito enquanto se puxava outro trago
E do pleito foi feito o veredicto enquanto se atirava o resto de cigarro sobre o passado enterrado.
E assim se calou; tudo se fez do nada
A última dose na última madrugada...
Completo, abafado e findado...
Faça-se a luz!
------------------------------------------------------------------
Eu sei que determinada rua que eu já passei não tornará ouvir o som dos meus passos
Tem uma revista que eu guardo há muitos anos e que nunca mais eu vou abrir
Cada vez que eu me despeço de uma pessoa pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez
A morte, surda, caminha ao meu lado e eu não sei em que esquina ela vai me beijar
Com que rosto ela virá?
Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer?
Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque
Na música que eu deixei para compôr amanha?
Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?
Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada,
E que está em algum lugar me esperando
Embora eu ainda não a conheça?
Vou te encontrar vestida de cetim, pois em qualquer lugar esperas só por mim
E do teu beijo provar o gosto estranho que eu quero e não desejo, mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar. Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida...
(Raul Seixas)
------------------------------------------------------------------
Seja a morte física ou a morte metafórica
Que após ela venha a alegria
Deixando para trás tudo o que era velho e acabado (findado e mofado!)
Para receber a perfeição
Porque a borboleta precisa deixar de ser lagarta para voar...
"Venha, meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha, o amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Venha que o que vem é perfeição..."
(Legião Urbana)
De sonhos foi feito o universo enquanto a luz se apagou.
E dos sonhos foi feita a desilusão enquanto se esperava o que não vinha
E da desilusão foi feito o ódio enquanto se planejava a vingança
E do ódio foi feito o prazer enquanto se executava a pena capital
E do prazer foi feito o êxtase enquanto se sentia completo e satisfeito
E do êxtase foi feita a dúvida enquanto se lembrava do passado
E da dúvida foi feito o arrependimento enquanto se fumava um charuto paraguaio
E do arrependimento... foi feito o pleito enquanto se puxava outro trago
E do pleito foi feito o veredicto enquanto se atirava o resto de cigarro sobre o passado enterrado.
E assim se calou; tudo se fez do nada
A última dose na última madrugada...
Completo, abafado e findado...
Faça-se a luz!
(Will e Érica)
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Eu sei que determinada rua que eu já passei não tornará ouvir o som dos meus passos
Tem uma revista que eu guardo há muitos anos e que nunca mais eu vou abrir
Cada vez que eu me despeço de uma pessoa pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez
A morte, surda, caminha ao meu lado e eu não sei em que esquina ela vai me beijar
Com que rosto ela virá?
Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer?
Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque
Na música que eu deixei para compôr amanha?
Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?
Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada,
E que está em algum lugar me esperando
Embora eu ainda não a conheça?
Vou te encontrar vestida de cetim, pois em qualquer lugar esperas só por mim
E do teu beijo provar o gosto estranho que eu quero e não desejo, mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar. Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida...
(Raul Seixas)
------------------------------------------------------------------
Seja a morte física ou a morte metafórica
Que após ela venha a alegria
Deixando para trás tudo o que era velho e acabado (findado e mofado!)
Para receber a perfeição
Porque a borboleta precisa deixar de ser lagarta para voar...
"Venha, meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha, o amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Venha que o que vem é perfeição..."
(Legião Urbana)
3 Comentários:
bigodee...
ki poesia lindaa...sera ki meu filhinhu alem d aprende uma Teoria do Bigode em fisika....vai estuda tb o autor da modernidade will constancio????ahauhahhahaha
vc eh o cara meu...no bom sentido eh logiko
Ti adoroooo
Bjinhuuuus
oiiiiiiii
to com preguiça de le ^^ mta... hehehe
mas eu passo aki pra num perde o costume neh? ^~
auehuaheua to sem assunto hoje.. =/
bjinhussssssssssss
=*****************
nossa
coisas profundas
e lindas como sempre
sem palavras hj
xD
bjos will
;*************
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