20 julho 2006

CONFUSOS CONFESSOS

>>Confusos confessos<<

Tem o homem por sua lei..
gabar-se das belezas que o sangram rei
Quando se empenha o poeta em conceber agora
as grandezas que ardiam outrora;
Oh quanto monstro a deplorar os próprios trajes!
Oh troncos cômicos,figuras de espantalhos!
Oh corpos magros,flácidos,inflados,falhos,
Que o deus utilitário,frio e sem cansaço,
desde a infância cingiu em suas garras de aço!
Possuímos, é verdade, impérios corrompidos,
com velhos povos de esplendores esquecidos:
semblantes roídos pelos cancros da emoção
e por assim dizer belezas de evasão.
Olhares translúcidos como água de corrente
em que se entorna sobre tudo,negligente,
tal qual o azul do céu,os pássaros e as flores,
seus perfumes,seus cantos,seus doces calores.

1 Comentários:

Blogger Willian disse...

Hmm... Acredita q eu n entendi esse texto? oO
Realmente confuso...
Bonito... mas confuso
hauehuhaeuhua xD
Bjooss =**
(Will)

21/7/06 23:31  

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